Nos últimos anos o mercado envolvendo carros elétricos tem ganhado cada vez mais destaque ao redor do mundo, com isso alguns países tem investido no setor (infraestrutura) mais do que outros. Recentemente a Nissan resolveu fazer uma pesquisa sobre o tema. De acordo com os dados levantados, no Japão, atualmente há mais pontos direcionados para a recarga de veículos elétricos do que postos de combustíveis tradicionais.
Segundo as informações apresentadas a diferença percebida chega a 6 mil pontos de abastecimento. Os postos de gasolina contam com 34 mil unidades enquanto que o número dos pontos para recarga elétrica já chegaram a marca de 40 mil. Mesmo figurando como a terceira maior economia do mundo, o Japão já ultrapassou os americanos.
Nos Estados Unidos existem cerca de 9 mil pontos de recarga elétrica distribuídos pelo país. Os postos de gasolina contabilizam 114,5 mil pontos.
Apesar de muitos aspectos serem muito evidentes alguns analistas questionam o resultado da pesquisa feita pela Nissan. Isso porque foram considerados tanto os carregadores públicos quanto os particulares.
Além disso, temos o fato de que mesmo que os pontos de recarga elétrica estejam em maior número os postos de combustível continuam sendo os responsáveis por abastecer a grande maioria dos carros no Japão.
Seja qual for a perspectiva o fato é que os números deixam claro que as pessoas estão tendo um interesse cada vez mais crescente em carros não poluentes e mais econômicos.
Ainda sobre a pesquisa outro aspecto também foi percebido: A relação e diferença de investimentos dos países. O Brasil, por exemplo, ainda não possui uma infraestrutura adequada e tão pouco suficiente para seguir a tendência mundial.
Os projetos envolvendo modelos de carros elétricos há muito deixaram de ser especulação. Hoje em dia, as principais montadoras e outras que ingressaram no setor para aproveitar o segmento têm apresentado “produtos” cada vez mais eficientes.
Mesmo sendo algo muito promissor e que possivelmente contribuirá tanto para o meio ambiente quanto para a economia do consumidor a questão ainda se depara com o fato de que a gama de regiões onde não há investimento para a implantação da tecnologia é bem maior.
Contudo, espera-se que com o tempo e a popularização da tecnologia mais gente “embarque” nela.
Por Denisson Soares
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