Apesar de a ideia dos carros autônomos soar futurista demais para algumas pessoas, empresas como o Google e a Volvo enxergam na nova tecnologia uma solução para o trânsito nas grandes metrópoles.
O assunto, que já concentrou muita polêmica, voltou a virar notícia após o Google começar a realizar testes de autocondução nas ruas dos Estados Unidos. A empresa já realizava experimentos com o veículo em lugares isolados, mas agora quer entender reações comportamentais e aceitação por parte das pessoas.
É muito provável que você esteja se perguntando: “Como é possível que esses carros andem sozinhos e dispensem a ajuda de condutores?”. Bem, de acordo com especialistas, a ideia torna-se possível através de raios lasers e câmeras capazes de mapear os ambientes que circundam os automóveis inteligentes. Eles forneceriam as informações necessárias para que os carros autônomos calculassem distâncias, optassem por caminhos e previssem movimentos.
A Volvo também está investindo na ideia, a empresa promete a chegada do sistema de autocondução para 2017. Sua inovação oferecerá a possibilidade de piloto automático quando os veículos reconhecerem que estão em estradas.
Outros questionamentos surgiram com a notícia. Caso alguém fosse atropelado ou prejudicado, quem seria o responsável, já que os carros movimentam-se sozinhos? Em muitos países, seria preciso a criação de leis que estabelecessem essas condições. As legislações atuais não possuem embasamento para atuar em casos como esse. Outro ponto levantado, que inclui o Brasil, seria a condição precária de muitas estradas, que impossibilitariam a chegada da novidade.
As empresas alegam que as inovações tecnológicas seriam fundamentais para a diminuição do número de acidentes causados pelo cansaço ou fadiga dos motoristas, além de apresentar diminuição do trânsito por meio de sistemas de comunicação coordenados simultaneamente.
Mesmo com investimentos bilionários das empresas, a invenção continua sendo imprevisível do ponto de vista de aceitação do mercado mundial. Não é possível, pelo menos não ainda, reconhecer ou desmerecer os benefícios e vantagens dos veículos autônomos, pois eles dependem de uma série de outros setores para que possam cumprir seu papel.
Por Beatriz
Foto: Divulgação
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